segunda-feira, janeiro 23, 2006

Meu nome é Jesus Cê - Cê de cerveja

Desconstruído está o pedaço de um todo que fui eu. Alquebrado por alquimias novas que não se pode evitar, explicar ou odiar. Alvos sem massa. Balas de borracha. Estou de volta pro meu descarrego, trazendo na alma bastante verdade. Salva-me da certeza, fiadaputa. Senhor é a mãe!
Eu só acreditaria num Deus antropomórfico que soubesse peidar e arrotar. E fosse alérgico à própria autoridade: “Meu, levanta, esse negócio de ajoelhar é coisa do cerimonial, é arcaico pra cacete. Assim, ó: não age como guri de 14 anos conhecendo o pai da namorada que eu não te mato por usar camisinha, falou?”.
Eu ia adorar. “Cara, esquece o Jeová, pode me chamar de Jota Cê. Tô podrão, ainda trabalho nos santíssimos três turnos. Aliás, tem ceva aí?”